Foram ouvidas, nesta terça-feira, as testemunhas de acusação do caso envolvendo o assassinato de Felipe Rita, covardemente morto na madrugada do último dia 24 de abril. O juiz Ulysses Louzada ouviu o delegado responsável pelas investigações, o irmão de Felipe e a ex-companheira da vítima, além de três vizinhos da mulher. O escritório Cipriani, Seligman de Menezes e Puerari Advogados atua na assistência à acusação nesse caso.

Os familiares de Felipe fizeram um protesto em frente ao Fórum de Santa Maria para pedir justiça.

Todas as pessoas ouvidas, com exceção da ex-companheira de Felipe, que tentou justificar a conduta do réu, reforçaram os três pontos sobre os quais se estrutura a acusação:

1) Recurso que dificultou a defesa da vítima (Felipe estava desarmado, foi agredido com uma pedra, foi esfaqueado diversas vezes e, quando já estava imóvel, foi agredido novamente pelo acusado, que voltou para dentro de casa, pegou outra faca e deu os golpes finais);

2) Meio cruel (quando Felipe ainda estava no chão, o acusado o chutou, cuspiu nele e prolongou o sofrimento da vítima);

3) Por fim, o motivo torpe (ficou mais do que demonstrado que o que motivou essa reação do acusado foi o fato de o Felipe ter danificado a moto dele).

A próxima audiência está marcada para outubro.