IMPRENSA Sócio do escritório fala a site sobre suspensão de contas de magistrado em redes sociais
Nosso sócio Bruno Seligman de Menezes foi convidado pelo site Brasil de Fato para comentar o caso de um juiz progressista que teve suas contas suspensas em redes sociais como o Twitter, o Instagram e o Facebook após publicar diversos comentários acerca dos acontecimentos registrados em Brasília no início do ano.
O Conselho Nacional de Justiça informou à publicação que o corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, determinou abertura de Reclamação Disciplinar contra o juiz para investigação de "conduta suspeita do magistrado relativa à participação de atividade de cunho político-partidária em suas redes sociais".
Para nosso sócio, embora os posicionamentos do magistrado sejam razoáveis, também são polêmicos. Confira, abaixo, as declarações de nosso sócio para o site:
“O advogado criminalista e professor universitário Bruno Seligman de Menezes, da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sugere que postagens nesse teor possam ter motivado a decisão de suspender a conta de Valois. Porém, lembra que ‘as informações estavam todas corretas’.
Menezes destacou que o posicionamento de Valois é essencialmente progressista em um meio extremamente conservador. Ele destaca que não teve contato com a decisão judicial que teria motivado o bloqueio das postagens do magistrado, mas afirmou que a velocidade com que houve essa resposta às mensagens de Valois difere do que acontece com outros integrantes do judiciário.
‘Ao longo dos últimos dois anos, uma série de magistrados alimentaram nas redes posicionamentos politicos questionáveis, contrários à higidez do processo eleitoral, contrários à vacinação, ao isolamento, condescendência com golpismo; outros foram coaches, o que é vedado pelo CNJ, e não tiveram - ou demoraram a ter - a reação’, disse.
Para Menezes, ao mesmo tempo que a postura de Valois fez com que ele conquistasse admiradores, a forma como atua e se pronuncia nas redes sociais também chamou atenção de pessoas que se posicionam de maneira distinta.
‘Ele é um juiz bastante popular junto a setores mais progressistas. Ao meu ver, posições bastante razoáveis e adequadas, o que não significa, necessariamente, que não sejam polêmicas. A discussão crítica sobre esses pontos que são cheios de preconceitos é extremamente saudável. Não vejo como um problema, mas é inegável que atrai atenção tanto de 'haters' quanto dos órgãos correicionais’, complementou.
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